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Causas do mau hálito

Causas do mau hálito A halitose foi referida pela primeira vez, em 1921, pela Companhia Listerine, tornando‑se um termo médico usado para descrever um hálito desagradável (mau hálito) de causas intra- ou extra-orais. A prevalência de halitose na população geral varia entre 30-50 % e atinge indivíduos de todas as idades e de ambos os géneros. No que concerne à população pediátrica, 14,5-40,9 % das crianças de todo o mundo sofrem de halitose. É a terceira causa mais comum das consultas de medicina dentária, depois da doença cárie dentária e da doença periodontal. O revestimento do dorso da língua, a má higiene oral, as alterações salivares, a doença periodontal e a cárie dentária são apontadas como, exemplos de causas intra-orais e as doenças respiratórias, as desordens gastrointestinais e metabólicas como causas extra-orais. Além das causas orais, a halitose pode advir de causas nasais ou causas gástricas, exigindo um tratamento multidisciplinar, entre o seu médico dentista e médico de família e /ou otorrinolaringologista e/ou gastroenterologista. A remoção mecânica (escovagem) do biofilme oral e dos microrganismos responsáveis pela halitose é o primeiro passo para controlo desta condição. Uma vez que a halitose pode ter origem no dorso da língua, esta deve ser higienizada, como medida principal da prática de higiene oral mecânica. O tratamento da halitose passa, principalmente, por cuidados orais e dentários. O tratamento dentário envolve, por vezes, a repetição de restaurações transbordantes que contribuam para a acumulação de placa bacteriana, dificultando assim a higiene oral e favorecendo a halitose.

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Parti um dente… E agora?

Parti um dente… E agora? Habitualmente, as fraturas ocorrem por trauma, por lesões de cárie, por restaurações antigas extensas ou por mau posicionamento dentário. Se sofreu um trauma dentário, a primeira coisa a fazer é… manter a calma e procurar o pedaço (fragmento) do dente partido. Muitas vezes, é possível colar o fragmento e o resultado fica praticamente invisível e estético. Tendo o fragmento dentário e para que o seu médico dentista consiga o melhor resultado possível, é importante mantê-lo hidratado numa solução de pH neutro, que pode ser leite, saliva ou soro fisiológico. Em seguida deve procurar o seu médico dentista. Se não encontrar o fragmento ou consoante a extensão e gravidade da fratura, é sempre possível fazer uma restauração em resina composta ou uma faceta ou, em casos onde a fratura é mais extensa, colocação de uma incrustação. Dependendo do remanescente dentário poder-se-á ter que fazer uma coroa de revestimento total e a desvitalização do dente. Em casos mais extremos, em que a raiz do dente sofreu uma fratura longitudinal (em comprimento), será necessária a extração da peça dentária fraturada e posteriormente, colocação de um implante e uma coroa sobre o mesmo.   O adequado tratamento dependerá de uma avaliação clínica e radiográfica, onde se observa a presença ou ausência de dor, a extensão da fratura, se o dente está escurecido, se o dente está desvitalizado, se houve afetação da polpa dentária (responsável pela sensibilidade do dente) e se houve fratura radicular.

sensibilidade dentária
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Sensibilidade dentária

Sensibilidade dentária A sensibilidade dentária faz parte das queixas mais frequentes em consultório. Como médicos é importante saber distinguir sensibilidade pós-operatória de hipersensibilidade dentinária. Sensibilidade pós-operatória Sinais e sintomas: Dente restaurado recentemente; Presença de tecido cariado; Sensibilidade com estímulos frios que normalmente desaparece com a remoção do estímulo; Dor à mastigação; Sensação de dente alto. Quando se trata de sensibilidade pós-operatória, o tratamento consiste em refazer a restauração e em alguns casos utilizar bases cavitárias ou aliviar a oclusão.   Hipersensibilidade dentinária Variações de aproximadamente 3 a 60% da população; Em pacientes que realizaram terapia periodontal; 3a/ 4a década de vida; Mais frequente em mulheres que nos homens (sem dif. significativa). Etiologia:  Hábitos de escovagem – frequência exagerada ou técnicas inadequadas; Hábitos de higiene oral insuficientes; Alimentos/bebidas ácidas; Soluções de bochecho com pH acídico.  Grupos de risco: Indivíduos com hábitos de escovagem entusiástica; Doentes periodontais; Distúrbios alimentares; Consumidores frequentes de alimentos/bebidas ácidas; Idosos com recessões gengivais.  Tratamento: Reeducação do paciente- técnica de escovagem e tipo de escova; Conselhos dietéticos; Aplicação no consultório de agentes dessensibilizantes (por exemplo, vernizes de flúor); Restaurações em resina composta; Endodontia; Enxertos periodontais.

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Diz-me que és respirador oral sem me dizeres que és respirador oral

Diz-me que és respirador oral sem me dizeres que és respirador oral O título da publicação não podia ser mais apropriado para esta condição tão frequente no dia a dia clínico. Muitas vezes, o diagnóstico da respiração oral é expresso antes de realizarmos a anamnese do paciente, a avaliação facial e postural respondem pelo paciente. Avaliação facial A respiração oral compromete o paciente estética e funcionalmente. Durante a noite a sua capacidade respiratória é reduzida em 20% causando distúrbios no sono e na regeneração celular. Diz-me que és respirador oral sem me dizeres que és respirador oral

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Bruxismo

Bruxismo O bruxismo é uma atividade repetida dos músculos da mastigação, conhecido como o apertar ou o ranger os dentes, culminando em efeitos deletérios na dentição (desgaste dentário), no periodonto, nos músculos mastigatórios e na articulação temporomandibular.  Fatores de risco distúrbios do sono ou parassonias a síndrome da apneia do sono e doenças respiratórias perfil/comportamento: ansiedade, medo, raiva, prática de desportos de competição. A apneia do sono e as doenças respiratórias são o principal fator do bruxismo, isto porque estes pacientes acordam mais vezes (por obstrução das vias aéreas superiores) e tendem a ter mais microdespertares, aumentando assim os episódios de bruxismo. Em relação aos distúrbios do sono ou parassonias existe uma relação estatisticamente significativa entre estas variáveis e o bruxismo: Existe também uma relação estatisticamente significativa entre o perfil/comportamento do paciente e o bruxismo: ansiedade sentimentos de medo e raiva  adultos muito exigentes ou crianças com pais muito exigentes desportos de competição Nas crianças, o desgaste provocado pela atrição fisiológica é considerado normal entre 3/5 anos e a prevalência do bruxismo diminui com a idade, por volta dos 9/10 anos. No entanto, é importante monitorizar as crianças, pois pode haver crianças que desenvolvam sinais e sintomas de disfunção temporomandibular (DTM) o que pode estar associada à dor muscular e à limitação da abertura da boca. Diagnóstico Apertar/ranger os dentes em combinação com pelo menos um dos seguintes sinais: desgaste dentário excessivo; ruídos associados ao bruxismo e desconforto nos músculos da mastigação. O diagnóstico definitivo de bruxismo tem de ser confirmado em complemento da anamnese, do questionário e do exame clínico com o estudo da PSG. Como MD, muitas vezes, não vamos tratar o bruxismo, mas sim os efeitos do bruxismo: dentição, ATM e músculos. Contudo, é importante sermos capazes de identificar a sua etiologia. Tratamento O bruxismo exige um tratamento transdisciplinar: cirúrgico, dentário, farmacológico, etc…  É importante garantir as melhores condições de sono (qualitativo e quantitativo), bem como de dia, estar atentos às emoções e evitar stress, ansiedade ou preocupação desnecessária, para prevenir ou eliminar o bruxismo. Referências Bibliográficas: Cabral, L. et al. (2018). Bruxismo na infância: fatores etiológicos e possíveis fatores de risco, FOL, 28(1), pp.41-51 Chisini, L. et al. (2020). Interventions to reduce bruxism in children and adolescents: a systematic scoping review and critical reflection, European Journal of Pediatric, 179, pp.177-189 Clementino MA, et al.,(2017). The prevalence of sleep bruxism and associated factors in children: a report by parents. , European Archives of Paediatric Dentistry, 18(6), pp.399-404 Rédua, R.et al. (2019). Bruxismo na infância – aspetos contemporâneos no século 21 – revisão sistemática, Full Dentistry in Cience, 10, pp. 131-137

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Cuidados após extração dentária

Cuidados após extração dentária Após uma extração dentária, o médico dentista enumera uma extensa lista de cuidados a ter nos dias seguintes, mas que na maioria das vezes o paciente quando sai do consultório acaba por esquecer algumas recomendações. Assim sendo, a seguinte lista pode ajudá-lo(la) a cumprir com mais facilidade e rigor as recomendações do seu médico dentista: Manter uma compressa a pressionar a zona da extração nos primeiros 20 minutos após a cirurgia; Colocar gelo sobre a face na região da extração durante períodos curtos (5 minutos a cada hora) durante as primeiras 24h; Evitar alimentos rígidos e crocantes, bem como comida muito quente; Dar referência a uma alimentação líquida e fria; Evitar fumar e ingerir bebidas alcoólicas; Cumprir a medicação recomendada pelo médico dentista, em caso de necessidade; Manter uma boa higiene oral; Evitar bochechar de forma vigorosa ou cuspir; Dormir cm a cabeça numa posição mais elevada (com uma almofada alta, por exemplo); Reduzir a atividade física nos primeiros dias.

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